Senhore(a)s e
amigo(a)s,
Na última
sexta-feira, o jornalista Manoel Santos Neto enviou-me as seguintes
perguntas por email, as quais respondi da seguinte forma:
1 – Está de fato
consumada sua desfiliação do PDT? O que o levou a tomar esta
decisão?
Sim, a desfiliação
é fruto de uma reflexão sobre tudo o que tem acontecido com o PDT.
O principal motivo é a certeza de que o PDT não tem a mínimachance
de mudar. Os atuais donos do partido tem controle absoluto, vigiam
dia e noite qualquer movimentação que leve a questioná-los. Com o
atual Estatuto na mão, eles fazem o que querem. E sem limites de
mandatos. O Lupi está na presidência do PDT desde junho de 2004 e o
secretário-geral Manoel Dias há 15 anos. Estão mais fortalecidos
com a decisão da Presidente Dilma com a volta ao Ministério do
Trabalho e Emprego e terão mais 2 anos com direito a reeleições
ilimitadas e infinitas. No PDT não há ambiente democrático. Eles
se negaram a fazer o V Congresso há 1 ano com medo do debate sobre
eleições diretas, gestão transparente, limitação de mandatos de
direção partidária, enfim, há uma ditadura partidária.
2 – Já há
convites para ingressar em outras legendas? Quais? Como estão estas
articulações?
Nos sentimos
confortados e felizes com a atenção e convites de diferentes
partidos políticos do campo progressista: PSDB, REDE, MD, PSB e
PSOL. Agradecemos a todos e dissemos que nos sentíamos muito
honrados, e que vamos refletir muito para tomar esta decisão com o
cuidado de não desmerecer a nenhum partido e seus líderes que
estendem as suas mãos para continuarmos na luta. Temos até setembro
para decidir. Isto tudo é, a bem da verdade, um reconhecimento ao
Legado de nosso pai.
3 – Estás com a
pretensão de sair candidato nas eleições de 2014? Ou estás
propenso a apoiar alguém?
Ainda não estamos
pensando nisso no presente. Apenas colhendo a opinião dos
companheiros, amigos e lideranças políticas. Penso que uma
candidatura deve surgir de uma conjuntura, não de uma vontade
pessoal.
4 – O que de fato
aconteceu e está acontecendo com o PDT no Maranhão?
O PDT maranhense foi
tomado pelos seus piores setores graças à realidade partidária
nacional. Se tivéssemos dirigentes corretos, que respeitassem as
boas práticas partidárias e a vontade das maiorias, nada disso
teria acontecido. Hoje, o PDT nacional e maranhense são dirigidos
por pessoas que não tem estatura moral e política. Veja, há
dirigentes respondendo a vários processos por improbidade
administrativa. A rigor, por uma questão ética, se vivêssemos num
outro momento, jamais poderiam exercer qualquer direção.
5 – Como avalias o
cenário para as eleições de 2014 no Maranhão, especialmente em se
tratando da disputa para a vaga no Senado e para o Governo do Estado?
Vejo 2014 da
seguinte forma: Para a eleição de senador, as oposições deveriam
se concentrar num só nome porque só há uma vaga em disputa e num
só turno. Seria uma espécie de candidatura majoritária de todos.
Para a eleição de
governador, defendo a pluralidade de candidaturas oposicionistas para
enriquecer o debate e, consequentemente, preparar e escolher o
candidato que irá para um eventual segundo turno. Deixemos o povo
escolher.
Na edição de
ontem, domingo, saiu uma matéria a respeito, o que agradeço ao
jornalista e ao prestigiado jornal ludovicense Jornal Pequeno:
Igor Lago sai do PDT
e diz que o partido está sob uma “ditadura”
POR MANOEL SANTOS
NETO
Inconformado com as
práticas da atual direção do partido, o médico Igor Lago decidiu
sair do PDT. Ele afirma que tomou a decisão depois de refletir
bastante sobre tudo o que tem acontecido com o partido. Na avaliação
de Igor Lago, não existe mais ambiente democrático no partido que,
segundo ele, agora está sob uma “ditadura” no Maranhão.
Em entrevista ao
Jornal Pequeno, o filho do ex-governador Jackson Lago afirmou que o
principal motivo de sua desfiliação “é a certeza de que o PDT
não tem a mínima chance de mudar”.
Segundo Igor Lago,
os atuais dirigentes do PDT “tem controle absoluto, vigiam dia e
noite qualquer movimentação que leve a questioná-los. Com o atual
Estatuto na mão, eles fazem o que querem. E sem limites de
mandatos”.
Igor Lago observou
que Carlos Lupi está na presidência do PDT desde junho de 2004 e o
secretário-geral, Manoel Dias, há 15 anos. “Agora eles estão
mais fortalecidos com a decisão da presidente Dilma com a volta ao
Ministério do Trabalho e Emprego e terão mais dois anos com direito
a reeleições ilimitadas e infinitas”.
Na avaliação de
Igor Lago, no PDT não existe mais ambiente democrático. “Eles se
negaram a fazer o V Congresso há um ano com medo do debate sobre
eleições diretas, gestão transparente, limitação de mandatos de
direção partidária, enfim, há uma ditadura partidária”.
Ao longo dos últimos
meses, Igor Lago tem sido assediado por diversos dirigentes
partidários. Ele já recebeu convites para se filiar ao PSDB, à
Rede, ao MD, ao PSB e ao PSOL.
“Agradecemos a
todos e dissemos que nos sentíamos muito honrados, e que vamos
refletir muito para tomar esta decisão com o cuidado de não
desmerecer a nenhum partido e seus lideres que estendem as suas mãos
para continuarmos na luta. Temos até setembro para decidir. Isto
tudo é, a bem da verdade, um reconhecimento ao Legado de nosso pai”,
frisou Igor Lago.
Ele informou ainda
que também não decidiu se irá disputar algum mandato eletivo no
pleito de 2014. “Ainda não estamos pensando nisso no presente.
Apenas colhendo a opinião dos companheiros, amigos e lideranças
políticas. Penso que uma candidatura deve surgir de uma conjuntura,
não de uma vontade pessoal”.
Ao formalizar sua
desfiliação, Igor Lago disparou críticas à atual direção do
partido no Estado, dizendo que o PDT maranhense foi tomado pelos seus
piores setores graças à realidade partidária nacional.
“Se tivéssemos
dirigentes corretos, que respeitassem as boas práticas partidárias
e a vontade das maiorias, nada disso teria acontecido. Hoje, o PDT
nacional e maranhense são dirigidos por pessoas que não tem
estatura moral e política. Veja, há dirigentes respondendo a vários
processos por improbidade administrativa. A rigor, por uma questão
ética, se vivêssemos num outro momento, jamais poderiam exercer
qualquer direção”, ressaltou.
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