quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PDT e a reunião do Diretório Nacional ou o partido do Lupi e Manoel Dias?  

Na última quinta-feira, dia 06 de dezembro, o Diretório Nacional se reuniu pela segunda vez este ano. A primeira reunião ocorrera no dia 30/01/2012,  quando tentamos evitar o pior para o nosso partido no Maranhão, ou seja, a entrega de sua direção a um grupo de pessoas ligados ao fisiologismo e ao convencionalismo da política, para dizer o mínimo.

Em dezembro de 2011, com o PDT do Maranhão na informalidade, foi protocolado na própria sede nacional em Brasília, uma série de documentos à Executiva Nacional (Carta assinada por filiados fundadores, militantes históricos, prefeitos e ex-prefeitos, vice-prefeitos e ex-vice-prefeitos, deputados e ex-deputados, ex-secretários municipais e estaduais para a prorrogação da então Comissão Provisória estadual que findara no 01/12/2011 e a marcação de data para uma Convenção; Declaração de apoio à prorrogação da Comissão Provisória Estadual por 142 Comissões ou Diretórios municipais dos 211 existentes e uma Carta de minha autoria formalizando a nossa sugestão de prorrogação tanto da Comissão Estadual quanto à do Diretório Municipal de São Luis com a respectiva marcação de suas Convenções).

Infelizmente, os dois senhores que ditam as regras em nosso partido (Carlos Lupi e Manoel Dias) não tiveram a mínima consideração a respeito desses documentos partidários. Após a reunião do dia 30 de janeiro, alguns membros do PDT maranhense se reuniram com a dupla e, mais uma vez, não demonstraram a mínima importância para as nossas reivindicações (Manoel Dias ficou alheio na reunião sem emitir uma palavra sequer e o Carlos Lupi ficou sentado em sua cadeira, com a sua imensa foto na parede tentando fazer o papel de um juiz, muito mal exercido por sinal!). Cabe lembrar que o mesmo havia sido demitido no 04/12/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego e ainda não havia reassumido formalmente a presidência do partido, o que aconteceu somente no dia 09/01/2012 e, em sua primeira reunião, tomou a decisão arbitrária e casuística sobre o PDT do Maranhão com a anuência de Manoel Dias, do deputado federal André Figueiredo - líder da bancada na Câmara Federal e do senador Acir Gurcacz – líder da bancada no Senado.
Esta decisão só foi formalizada depois com a posse da atual Comissão Provisória estadual maranhense no dia 16/02/2012.

Restou-me solicitar a retirada de meu nome dessa Comissão e expressar o meu não reconhecimento da mesma, o que já foi explicado anteriormente. Cumprindo o prazo do Estatuto, fiz chegar às sedes do Rio de Janeiro e em Brasília, em abril/2012, um recurso para que aquela decisão fosse reavaliada por todos os membros da Executiva Nacional. Infelizmente, nunca obtive resposta da “dupla dinâmica” e, obviamente, não aconteceu a reunião com todos os membros da Executiva Nacional, o que nos prejudicou, mais uma vez, porque não pudemos colocar a questão para a última instância do partido – o Diretório Nacional, no último dia 06/12.

Esta é a praxe em nosso partido! Assim, eles o desfiguram desde a morte de Leonel Brizola em 2004. A democracia não é exercida! E vão tocando o partido desrespeitando o próprio Estatuto, a nós, os filiados e, especialmente, a razão de ser do próprio partido. Dão o partido para quem lhes garante o controle cartorial e, de preferência, à sua imagem e semelhança.

A reunião do Diretório Nacional – a última instância partidária-, não discutiu a realidade do PDT, por exemplo: Os resultados eleitorais e seus significados (apenas houveram relatos descritivos, alguns melancólicos, como o do Maranhão!); a questão adiada da finalização do V Congresso, que se iniciou e não se marcou a sua segunda fase, a deliberativa, que aconteceria no primeiro semestre de 2012; o papel do PDT nacional nas eleições municipais (como se deram as prioridades políticas e de ajuda financeira, por exemplo, com o uso do fundo partidário); a forma de atuação da Executiva Nacional e o seu real funcionamento, incluindo a questão da transparência na gestão financeira, como a publicação de todas as movimentações financeiras do partido com as suas respectivas notas fiscais; a reforma do Estatuto que está ultrapassado e mal utilizado pela dupla dinâmica; Eleições gerais, amplas e irrestritas com a participação de todos os filiados regularizados junto aos TREs e TSE; enfim, não se discutiu o PDT e o seu papel na contribuição para o fortalecimento da democracia brasileira e os desafios do momento atual. Houve tentativas de melhorar o nível da reunião, a exemplo do senador Pedro Taques, do vereador carioca reeleito Leonel Brizola Neto  (motivo de orgulho para o partido e sequer citado pelo relator do Rio de Janeiro!), dos deputados federais Paulo Rubem Santiago(PE) e Cherini(RS); da deputada estadual gaúcha, a brava Juliana Brizola, dos companheiros Bandeira e Hélio Pinho.

Infelizmente, a reunião foi monopolizada pela direção da dupla que, a bem da verdade, não deseja que se discuta nada, absolutamente nada, porque sabem que se houver discussão real e profunda a respeito do partido, eles não se seguram, caem como folhas secas de um galho de árvore, tamanho o prejuízo que estão causando ao partido. Hoje, o PDT é essa árvore a apresentar alguns galhos com suas folhas secas putrefactas.  

Companheira(o)s, a rigor, o Carlos Lupi nem deveria estar exercendo a presidência, pois está sendo processado por improbidade administrativa. O correto, o que se espera de qualquer cidadão, de qualquer militante de um partido democrático e, ainda mais, trabalhista, é a própria iniciativa de não exercer a presidência do partido enquanto estiver respondendo a processos, pois isto macula a imagem partidária e de seus militantes. Quando julgado e, no caso de isentado, que volte a exercer as suas funções.

Mas, apesar de tudo, do dinheiro partidário gasto em passagens e hotel para as suas claques atrapalharem a realização de uma reunião transformadora para o partido, se plantou a esperança de que dias melhores virão, pois há nítida disposição de muitos trabalhistas de refundarem o PDT e tirá-lo dessas mãos inadequadas, do atraso, da iconoclastia.

Que façamos a nossa Primavera!

Que o Natal e o Ano Novo sejam de esperança por um PDT verdadeiramente trabalhista e democrático, única forma de permanecermos ao lado do povo brasileiro.


Saudações Trabalhistas!

sábado, 1 de dezembro de 2012

PDT – O PARTIDO DO LUPI E DO MANOEL DIAS?

É coerente com a atual fase da política brasileira e, ainda mais, a maranhense, que o PDT esteja seguindo os passos de sua forca moral. Isso mesmo, forca e não força!

Tivemos conhecimento de que os donos do PDT, os senhores Carlos Lupi e Manoel Dias, desmoralizados com os acontecimentos a respeito da atuação do primeiro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a obediente cobertura do segundo, andam tontos com a insurgência nacional pedetista, que começa a ganhar força antes da reunião do Diretório Nacional que acontecerá no dia 06 de dezembro.

Estão preocupados com a possibilidade de perder o apoio do partido que, depois da morte de Leonel Brizola, transformaram num balcão de negócios, do fisiologismo e da politicalha, e que deverá decidir seu destino no mês de março de 2013, na Convenção Nacional.

No Maranhão, repentinamente, tivemos notícia de um edital que convoca delegados para uma convenção municipal em São Luis. Tudo na surdina e num breve espaço de tempo.  É um esforço para legitimar o ilegítimo, nada mais. Afinal, a atual Comissão Provisória foi formalizada pela atual Comissão Provisória estadual, a que foi feita pelas canetas autoritárias do Lupi e do Manoel Dias.

Infelizmente, o Estatuto do PDT concentra muito poder à Executiva Nacional, que dá o poder de formar ou desformar as Comissões Provisórias municipais e estaduais de acordo com a simpatia dos seus donos, é verdade, donos do PDT. Dirigente de um partido democrático e trabalhista ausculta, ouve, decide e respeita as decisões de suas maiorias. Pois bem, no PDT, acontece o contrário, as minorias malandras, que aceitam ser subservientes à politicalha são elevadas às direções partidárias.

É o que estamos assistindo no Maranhão. Um presidente de comissão provisória de São Luis (que responde a vários processos, seja por ter sido secretário do governo Jackson Lago ou por ter sido assessor do Carlos Lupi no MTE) antes catapultado, pelos senhores Lupi e Manoel Dias, a presidente do PDT municipal, através da Comissão Provisória estadual presidida pelo Julião Amin, agora, numa reunião de poucos, muito poucos diante do número de filiados do partido, fazem uma convenção a toque de caixa para formalizar a decadência pedetista em nossa capital.

Não tivemos outra opção a não ser a de entrar na Justiça com um pedido de embargo da realização da convenção, uma vez que burla o Estatuto no próprio edital de convocação, além de ser convocada às pressas sem o devido debate e esclarecimento das circunstâncias de sua realização. Mais, como não reconhecemos a Comissão Provisória estadual que formalizou a atual Comissão Provisória municipal, ambas fruto do arbítrio dos atuais dirigentes nacionais, como poderíamos participar de um ato burlesco que contribui para diminuir a já pequena política exercida em nosso estado e país?

A batalha, esta da convenção municipal a toque de caixa, ainda não terminou, mas serviu para mostrar quem é quem, especialmente aos sempre fisiológicos e boquiabertos do poder.

Saudações Trabalhistas!