segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Maranhão e Brasil

DO ABUSO DA MÍDIA PELA PRESIDENTE E DA POUCA COBRANÇA DE SEUS ALIADOS -

O candidato presidencial oposicionista senador Aécio Neves manifesta, mais uma vez, a sua contrariedade com relação ao abuso da presidente Dilma nas suas frequentes aparições na cadeia nacional de televisão e rádio.

Suas colocações são pertinentes e nos faz lembrar o Maranhão, especialmente um segmento das oposições e a sua postura política.

Este segmento, que costuma cobrar (demagogicamente) a realização de obras do governo estadual, nada cobra do governo federal da dona Dilma.

Já levantei essa questão no sentido desse segmento oposicionista e do próprio segmento situacionista, isto é, os dissidentes do sarneyísmo e o segmento situacionista, o sarneyísmo, que gozam da tão solícita amizade e fazem parte da base aliada do governo federal, que poderiam cobrar ações concretas do governo federal para com o nosso estado, especialmente naqueles municípios com menor IDH.

Por exemplo, instalar o Programa de Saúde da Família e construir escolas de tempo integral nos 50 municípios mais pobres do Maranhão.

Esses dois segmentos estariam utilizando a sua influência política com o governo federal para remediar a nossa triste realidade.

Mas, como sabemos, resumiram-se à costumeira política de conquistar espaços para satisfazer aos seus interesses imediatos.

Nada para o povo! Nada para o Estado!

Quiçá, umas poucas quadras de esporte propagandeadas (quantas mesmo?) aos quatro cantos pelo segmento oposicionista em questão.

O presidenciável mineiro dá uma dica muito simples e bem menor, em termos de proporção daquilo que sugerimos antes e que poderia mudar para melhor a vida de muitos maranhenses: Cobrar as creches prometidas em 2010.

A Dilma prometera 8.000 creches e, depois, diminuiu a promessa para 6.000.

No entanto, até outubro passado, ou seja, três anos depois da promessa de campanha, só construiu 120 creches (2% do total prometido!).

Faltam 5880 creches ou 98% do total prometido!

Vamos esperar se os dois segmentos da nossa política aproveitam a sua "ótima relação" com o governo federal para cobrar essas creches. Quem sabe algumas viriam a ser construídas no Maranhão. Porque, como sabemos, não cobraram políticas públicas que mudam, de forma concreta, a vida das pessoas.

Curiosidade: Dessas 120 creches concluídas em outubro passado (2% do prometido!), alguma foi feita no Maranhão?


Igor Lago


Obs.: Uma sugestão final do ano 2013 para a eleição nacional de 2014 deste humilde eleitor-

A formação das chapas oposicionistas da seguinte forma:

PSDB - Aécio Neves/José Serra, uma aliança entre os dois estados mais populosos, Minas Gerais e São Paulo, com repercussão em todo o país;

PSB/Rede - Eduardo Campos/Marina Silva, uma aliança que fortaleceria o candidato em todo o país, especialmente no Rio de Janeiro.

O seu Lula e a dona Dilma tremeriam os seus joelhos, bem como os dos seus partidários instalados nos mais de 30.000 cargos públicos federais…

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL E ANO NOVO!

Prezado(a),

Desejo um Feliz Natal com a família e amigos baseado na fraternidade e solidariedade para com os que necessitam.

E um Ano Novo de muitas conquistas, realizações, transformações individuais e coletivas.

Abraço,

Igor Lago

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DIVÃ MARANHENSE 8

O imbróglio continua…

O sarneyísmo e os seus dissidentes estão mergulhados na dúvida(?) de quem obterá o tão cobiçado apoio petista, partido que já ocupa há quase 11 anos o Palácio do Planalto.

O PT, ao chegar ao poder federal, esqueceu as reformas e se entregou à política assistencialista. As profundas mudanças anunciadas se resumiram à mesmice de sempre, a de se tocar o governo sob a ótica do imediatismo e da demagogia. A ética e os valores republicanos nunca foram tão pisoteados.

O PT, obviamente, vai decidir aquilo que for melhor para a reeleição da presidente Dilma. E isto inclui os arranjos estaduais com o PMDB, principal partido aliado, e os outros vários partidos de médio e pequeno porte.

As decisões não são baseadas de forma programática mas, sim, pragmática. O que importa é ganhar a eleição, manter o poder e fazer de tudo para perpetuar-se nele.

Daqui a três dias, alguns petistas poderosos completarão 1 mês de prisão como resultado do julgamento do Mensalão.

Um deles, o então poderoso dirigente partidário e ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, todos sabem, sempre foi guru do representante dos dissidentes do sarneyísmo Flávio Dino e amigo de longa data dos Sarneys (pai e filha).

Não podemos ter dúvidas. Mesmo lá de dentro da Papuda, José Dirceu, que após a saída do governo em 2005, para evitar que o escândalo envolvesse a figura presidencial,  se tornou um dos maiores consultores (para não dizer lobista!) da era Lula-Dilma, ainda preserva a sua influência no Partido dos Trabalhadores.

Não sei se já foi ou será visitado.

Mas, independentemente desse detalhe, o chefe é o outro, e está por aí a vangloriar-se e ser vangloriado com títulos e honras. Está livre, leve e solto. E este é quem vai decidir (se é que já não decidiu!) o imbróglio.

Igor Lago